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Abordagem terapêutica da fáscia na reabilitação do alongamento ósseo

Atualizado: 8 de jul. de 2023

Fisioterapia em Alongamento Ósseo:

Abordagem terapêutica da fáscia na reabilitação do alongamento ósseo



O alongamento ósseo conta com um encurtamento progressivo de todos as partes moles, resultando classicamente em retrações, contraturas e dor. Para evitar e/ou tratar essas alterações, é fundamental um trabalho intensivo e atencioso aos detalhes

A fisioterapia tradicional em alongamento óssea é fundamentada em movimentação passiva forçada, que gera dor, inflamação e retrações articulares, muitas vezes comprometendo o resultado funcional e caracterizando uma experiência desconfortável e traumatizante para os pacientes submetidos a esse tratamento, principalmente no grupo etário infantil.

Realizamos uma alternativa mais eficiente e menos dolorosa para os pacientes submetidos ao alongamento ósseo.

A base da fisioterapia indicada é a terapia manual adaptada, respeitando a transfixação pelos fios e pinos intraósseos. A abordagem terapêutica é customizada para cada paciente, o tratamento consiste em manobras suaves estimulando propriocepção, produzir mobilidade tecidual, elasticidade as fibras aderidas, analgesia e mobilização articular para promover atividade biológica do líquido sinovial e amplitude dê movimento proporcionada pelo impulsos nervosos aferentes dos receptores articulares tendo como resposta a percepção de posição e movimento articular. E reequilibro global de cadeia muscular. E exercícios regular e progressivo no solo e aquático.

Para que isso ocorra, é necessário que se faça o adequado diagnóstico da situação do paciente considerando sua evolução no tratamento, a fase em que se encontra

, sua motivação, presença de quadro doloroso, força, mobilidade e flexibilidade.

A abordagem acertada deve incluir uma especial atenção ao encurtamento dos tecidos faciais, como importante barreira a manutenção da mobilidade articular e tensão adequada dos tecidos. Componentes nem sempre ressaltados como sistemas sensoriais (proprioceptivo) e características biomecânicas dos tecidos faciais específicos para membros com fixadores podem ser a chave de uma reabilitação mais adequada, permitindo resultados funcionais melhores.

Sandra Prado Ft.







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